sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Café Filosófico - Agir contra o destino - Antonio Medina Rodrigues

É possível lutar contra o nosso destino? Exercemos alguma influência sobre o acaso? Tais questionamentos compõem o discurso de Antonio Medina Rodrigues, que contrapõe o conceito de "fatalidade" ao "conjunto universal de transformações". Este último seria formado pelos seguintes elementos: acaso, surpresa, imprevisão e práxis humana. Para o especialista em tragédia grega, seria um equívoco pensar que o homem nada pode fazer contra o desígnio divino. "Este foi o primeiro grito de liberdade do ocidente: a libertação pelo êxtase. Viver sem levar em conta as determinações divinas". Antonio Medina Rodrigues: professor de Língua e Literatura Grega da USP, tradutor, ensaísta e poeta. Autor de As Utopias Gregas, Idéias e Canto do Destino e Outros Cantos é também o responsável pela edição da tradução de Odisséia, de Homero, realizada por Manuel Odorico Mendes. O programa Café Filosófico é uma produção da TV Cultura em parceria com a CPFL Energia.

3 comentários:

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Bom dia.
Eu não perdia o programa "Café filosófico" que a TV cultura exibia aos domingos.
Adorei a matéria.

Um grande abraço.

Estou lhe seguindo. (Maria Auxiliadora) Amapola.

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Boa tarde.
Acho que é possível lutar sim. Dizem que o sucesso é 90% de transpiração e 10% de inspiração.
No cotidiano há vários exemplos de pessoas que tinham tudo para o fracasso, e provaram o contrário para o mundo. Inclusive provaram a importância de sua existência, para a humanidade.

Acho que o medo é o freio do progresso individual.

Esse medo veio através da religião, onde tudo é pecado... Até o fato de termos nascido. Aquele pecado original.

Também, na educação dos filhos os pais usaram e usam o medo, para compensar a falta de capacidade deles, de educar através do diálogo e da compreensão.
Dentro desse pacote há muita hipocrisia.

Um grande abraço.

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Muitos da minha geração não podiam nem deixar o destino agir, muito menos agir contra o destino.
Éramos fantoches.

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