Lugão é um personagem típico da história recente do sistema de cotas raciais, implantado nas universidades estaduais do Rio de Janeiro e da Bahia. Em tese, elas surgiram como uma tentativa de corrigir uma injustiça histórica – o desfavorecimento a negros e índios –, em meio a um sistema de educação pública de má qualidade. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado deve votar, ainda neste mês, um projeto que propõe expandir esse sistema e criar reservas de vagas com critérios raciais e socioeconômicos nas universidades federais. Discutida como uma questão educacional, a instituição das cotas esconde seu real alcance para o país. Não se trata apenas de reparar injustiças contra estudantes negros ou índios. Se for aprovado na comissão e no plenário do Senado, o projeto criará a primeira lei racial do Brasil em 120 anos de história republicana. “A criação de cotas raciais não vai gerar problema para a universidade, mas para o país”, afirma o geógrafo Demétrio Magnoli – ele participa das discussões no Senado e escreve um livro sobre a questão racial. “A partir do momento em que o Estado cria a raça, passa a existir também o racismo.”
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Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI67068-15228,00-COTAS+PARA+QUE.html
Revista Época - Edição de 04 de Abril de 2009
Para complementar assista o Documentário Olhos Azuis
http://sociologialimite.blogspot.com/search?q=olhos+azuis
Reflita sobre a questão das cotas.
Um comentário:
Esse negócio de cotas para negros tem que acabar,como foi dito a idéia era reparar injustiças no passado cometidas contra os negors mas,isso já tornando eles uma classe beneficiada,isso já é um injustiça.
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